Após a instauração da democracia em Portugal, a 25 de Abril de 1974, surgem, em Timor-Leste, três partidos políticos: a UDT - defensora da união com Portugal, isto é, Timor-Leste tornar-se-ia numa região autónoma -, a APODETI - que era a favor da integração de Timor no território indonésio, presidido, na altura, por Suharto - e a FRETILIN - um movimento claramente de esquerda e verdadeiramente independentista, dado que pretendia que Timor-Leste se tornasse num país com o estatuto, dentro dos princípios da Carta das Nações Unidas, de "Estado Independente". A FRETILIN tinha ligações com o partido comunista soviético. Note-se que estes movimentos surgiram quando se pretendeu, em Timor, formar um governo de transição, em Novembro de 1974, com a substituição do governador porutguês.
Entretanto, a UDT, a APODETI e a FRETILIN revelam divergências. Os conflitos tornam-se gradualmente mais violentos. A FRETILIN envolveu-se com o exército português, ao ter ocupado os quartéis militares e ter prendido os oficiais que representavam a soberania portuguesa.
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