sexta-feira, 19 de março de 2010

O caso da China

A revolução chinesa, que vingou em 1949, foi apoiada pela URSS, que pretendia a expansão da sua área de influência. Aparentava que o continente asiático se iria transformar num mundo comunista liderado pela Rússia Soviética.

Quando Estaline morre, no ano de 1953, as relações sino-soviéticas evidenciavam algumas divergências relativamente à estratégia a adoptar para as transformações políticas. Isto deve-se ao facto de que a China tinha uma economia essencialmente agrícola. Como tal, o operariado tinha praticamente nula importância política. Mao Tsé-Tung - líder da China - não tinha o apoio do operariado, tal como Marx defendia, graças à sua inexistência. Consequentemente, constata-se que a revolução chinesa foi apoiada pela população rural - a grande maioria -, tendo sido um movimento de massas, liderado pelas massas e não por estruturas partidárias. Esta era a grande particularidade da revolução maoista.
O maoísmo é, assim, definido como uma forma particular de marxismo aplica na China por Mao. É a favor da viabilidade de uma revolução comunista liderada pelos camponeses, com a ausência do operariado. Uma revolução profunda e autêntica ter-lhe-ia subjacente um processo no qual as alterações provinham das massas.

"Enquanto as massas não estão conscientes e desejosas, toda a espécie de trabalho que requer em mera formalidade e termina num fracaso"
Mao, A frente única no trabalho cultural

Encontrei a primeira parte de um documentário, estando, todavia, espanhol.



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