quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Heinrich Himmler - a sombra de Adolf Hitler

Heinrich Himmler nasceu a 7 de Outubro de 1900, em Munique. Tendo-se alistado como soldado já na primeira guerra à escala global, Himmler tornou-se membro do Partido Nazi em 1925 e chefe das SS ("Secções de Segurança") em 1933. Teve a inteira responsabilidade da criação do primeiro campo de concentração em Dachau , enquanto o braço direito de Adolf Hitler. Inúmeros autores consideram que Himmler foi ainda mais violento e sinistro do que o próprio Führer.
Este sujeito era doente, frágil, de baixa estatura (medindo apenas 1,74 metros) e - como os outros nazis, aliás - cultivou desde jovem o sonho de um mundo perfeito, dominado por uma raça perfeita - a ariana, de que os alemães eram os representantes directos. Nesse mundo, o cristianismo - considerado por Himmler como "a maior peste alguma vez criada na história" - daria lugar a uma religião baseada nos velhos mitos do povo ariano.
Dos 30 milhões que as cabecilhas nazis tencionavam aniquilar, Himmler foi o responsável directo por seis milhões de mortes de judeus. A extinção da raça judaica era imperativa.
Nomeado Ministro do Interior em 1943, numa tentativa de acabar com o derrotismo que se seguiu à conspiração de Julho e, em 1944, tornou-se comandante-chefe das forças nacionais. Em Abril de 1945 apresentou uma proposta aos Aliados segundo a qual a Alemanha se renderia aos Estados Unidos e ao Reino Unido mas não à URSS, proposta essa que foi rejeitada. Foi capturado em Maio de 1945 tendo-se suicidado. 
Relembro que os seis milhões de judeus assassinados são apenas uma estimativa. Continuam a encontrar-se cada vez mais valas comuns. O número de cadávers sobe.
 
 

Convido-vos a comentarem os vídeos que aqui se seguem.



Observem os rostos dos judeus no vídeo que se segue





O que eu sinto ao ver estes pequenos filmes?

Agonia

Repulsa

Medo

Isto ocorreu há menos de 100 anos. Ainda existem sobreviventes (felizmente que houve sobreviventes) dos campos de concentração, trabalho e de extermínio.




Enquanto fazemos aqui relatos históricos, tentamos sempre não fazer juízos de valor, sermos imparciais. Foi-me totalmente impossível fazer isso. Tanta destruição, o extermínio, o sofrimento absurdo que originaram - não há palavras para descrever a 2ª Guerra Mundial e o ódio que, pessoalmente, suscita.

Este trabalho foi realizado pela Joana Oliveira

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